quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Beleza x Gravidez

Muitas mulheres se sentem bem bonitas durante a gravidez. Mas algumas sentem-se mal com as mudanças e passam pela sensação de que seus maridos não estão dando atenção ou as desejando por causa dos quilos a mais e da barriga que cresce. Outras só pensam como será retomar seu corpo de antes. Devemos fazer de tudo para espantar estas preocupações das nossas cabeças, pois muitas vezes são fantasias geradas pela insegurança que sentimos e os hormônios que não param de alterar nosso humor.
Este momento é para nos preocuparmos em como vamos ficar bem e bonitas, sem a imposição dos padrões que a sociedade nos coloca. Este momento é único e devemos curti-lo. Seremos sempre belas em cada fase de nossas vidas se assim nos enxergarmos.
Auto estima faz bem para a mãe e para o feto. Afinal, ele está sentindo e percebendo se nos amamos ou não. Nada melhor do que uma mãe segura e que se ama, não acham?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Tudo Vai para Boca!

Os prazeres do bebê estão totalmente ligados à boca e à sucção, por isso, não adianta gritar ou fazê-los parar de colocar tudo nela. Devemos, sim, é lavar bem as coisas e deixar à mão somente o que ele puder colocar na boca. Isto faz parte do desenvolvimento, o prazer vai mudando de foco, mas continua sendo prazer e vai determinar sua satisfação realizada na vida e naquilo que ainda poderá fazer. Neste momento, ele percebe o mundo pela boca. Agora, não é por causa disto que vamos deixá-lo comer areia da pracinha ou brinquedos que caíram no chão da rua. Não podemos, em nome do desenvolvimento do nosso filho, abrir mão da higiene. O ambiente tem que estar preparado para o bebê, permitindo que ele usufrua do seu desenvolvimento, mas de forma saudável. Esta fase é muito importante, permita que ele a viva de forma completa até o seu final, por volta dos 2 anos e meio.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Gravidez e Psicopedagogia




Na Psicopedagogia, existe um processo de diagnóstico onde tentamos descobrir o que está acontecendo e de que forma a criança que está conosco aprende. Neste momento, temos a preocupação de investigar a gravidez.
São levantadas questões relacionadas à aceitação da gravidez, tranquilidade da mãe, alimentação adequada, relacionamento entre pai e mãe, a vida durante o período de gestação, entre outras questões. Tudo isto é muito importante de ser pesquisado.
Desta forma, dá para perceber que a gravidez é um período importante para a aprendizagem, senão, não entraria em nossa pesquisa de informações e nem teria valor para o diagnóstico.
Logo, vale a pena nos dedicarmos a fazer o melhor que pudermos e nos interarmos naquilo que é importante para o desenvolvimento do feto durante este período.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Desafios (3)

Você tem ou não paciência no momento em que seu filho te desafia? Isto será relevante, pois se não tiver ficará irritado e irá bater nele.

Outro dia, uma amiga contou que sua filha (2 anos e meio) estava desobedecendo e minha amiga perguntou se ela queria ficar de castigo. A pequena respondeu que sim! Que abusada não? Pois bem, esta é a hora de colocá-la sentada em algum lugar sem poder levantar por alguns minutos (poucos) ou, então, desligue a televisão se estiver assistindo... Dê realmente uma penalidade. Ela com certeza irá perceber que não fez uma boa escolha e na próxima vez não vai responder deste jeito.

Lembrem-se que só perdemos porque ficamos sem paciência e não porque eles são mais poderosos.

domingo, 29 de agosto de 2010

Desafios (2)

Vamos pensar bem sobre este assunto. Será que estas crianças tão pequenas são capazes de nos desafiar ou somos nós que criamos esta possibilidade por causa das nossas questões mal resolvidas? Eles são só bebês e nós ficamos inseguros? Somos capazes de enfrentar situações complicadas no nosso trabalho, com nossos amigos e nossos familiares e todas as demais pessoas adultas que cruzamos, mas ficamos inseguros diante do pequenos? Como pode?! Se já nesta idade temos dificuldades, como será quando eles forem adolescentes?

Não é fácil, aliás como tudo o que se refere à educação de filhos, mas não é impossível. Será que temos paciência e serenidade para passar por este momento sem raiva?

É importante que tenhamos, senão "tudo pode ser usado contra você".

terça-feira, 29 de junho de 2010

Desafios (1)

Todos já devem ter ouvido que a criança quer "desafiar". Isto começa quando ela passa a se diferenciar da mãe. Até então, sentia que fazia parte de um só corpo. Devemos ficar felizes. Agora, ela já demonstra as suas vontades. É, o seu bebê cresceu! Mais tarde, os desafios irão aumentar e por volta dos 2 e 3 anos, ela irá realmente se impor e falará com determinação sobre suas vontades, que muitas vezes não serão as mesmas que as nossas. O problema somos nós que nos sentimos desafiados. Fique feliz com esta atitude das crianças. Você é o adulto da situação e com carinho e cuidados pode reverter, respeitando os pequenos que realmente podem e têm vontades diferentes das nossas.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Manha

Agora sim, vamos falar de um choro que, aparentemente, não tem nenhum objetivo ou problema por trás, a manha.
Por não acreditarmos que existam motivos claros, não damos "bola" para estas manifestação dos nossos filhos. Realmente, na maior parte das vezes, não encontramos o porquê deste choro: eles não se machucaram, não estão com fome, a fralda não está suja... e aí, ignoramos e deixamos para lá. Cometemos um erro. Ninguém chora à toa, o motivo sempre existe, ele pode não estar claro para nós, mas para quem chora, está. O que fazer, então?
Não demonstrar muita atenção, mas estarmos próximos e falarmos com eles; mostrarmos para eles que queremos conversar sobre o assunto, mas que precisam parar com aquilo. Conversar sempre deixa claro que você está por perto. Caso não resolva de imediato, insista, pois se eles queriam chamar sua atenção, vão perceber que só conseguirão se pararem com o choro. Continue a fazer o que estava fazendo (mesmo que seja só de mentira). Quando pararem, não esqueça que é a hora da atenção.
A situação pode ser mais complicada, mas o que devemos ter em mente é que eles querem nossa atenção e é normal fazer manha para isto. Eles não estão fazendo nada de errado, nós é que precisamos mostrar como devem agir para alcançar seus objetivos, senão terão dificuldade em fazer isto pela vida.
Educação para vida é um processo diário, cansativo e constante. Não adianta pensarmos que em apenas uma tentativa teremos sucesso.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Choro

O choro do bebê é um "clamor", não pode ser ignorado. Não sabendo falar, chora. Ele deve ser sempre atendido. Devemos lembrar que ele chora por fome, sede, fralda suja, dores e situações afins. São suas necessidades que devem ser atendidas para que o bebê perceba que o mundo responde ao seu pedido de socorro.
Isto, ele levará para toda vida e as relações que estabelecer. Sua segurança em tomar atitudes e em se colocar diante do mundo está ligada a esta fase. Sendo atendido, ele acreditará que o mundo o aceita e ele é bem vindo.
Não vamos confundir o choro do bebê recém nascido com a manha de uma criança grande. Mesmo a manha não deve ser ignorada. Nossos filhos tentam, de alguma forma, chamar nossa atenção.
Se queremos crianças bem preparadas para tornarem-se adultos aceitos, vamos olhar com carinho e paciência para todo o tipo de choro que aparecer.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Rotina (2)

Quando temos filhos queremos sempre o melhor para eles. Só que estamos a todo momento correndo por dentro de casa, atrasados, esquecendo alguma coisa e voltando 3 vezes ao apartamento para pegar (às vezes, nem saímos do elevador, só apertamos o número de volta). Estas e outras atitudes são percebidas pelas crianças, mesmo as menorzinhas. Isto fica espelhado quando elas estão brincando e imitam o comportamento dos pais.
Por isso, tentemos melhorar a "loucura" da nossa vida para fazermos filhos menos estressados do que nós. Deixe que eles sintam isto na vida adulta, que é lá o lugar da "loucura". Caso você não seja disciplinado e esteja esperando um filho ou já seja pai ou mãe, está na hora de centrar sua vida e se organizar para esta nova etapa.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Rotina (1)

Muitas pessoas têm horror de ouvir falar em rotina. Acreditam que ela estraga a vida de todos. Pode até ser (não vou discutir isto aqui), só que para os bebês e as crianças pequenas ela é essencial na organização de suas vidas. Lembrem-se que a criança não tem nenhuma noção do que é ontem, hoje ou amanhã, mas ela sabe muito bem o que é depois do banho, na hora do lanche e isto é o que faz com que ela vá aprendendo a viver.
O bebê quando nasce vai para um ambiente totalmente diferente do que vivia. Só para começar, agora ele respira o ar pelo nariz e se alimenta pela boca. Além disto, sente o mundo de outra forma. Como ajudar a fazer com que ele se sinta bem e não sofra tanto com as mudanças? Estabelecendo rotinas: hora do banho de sol, seguida do banho de água, seguida da mamada e assim vai.
Não tem regra, claro, cada família vai se organizando de acordo com seus interesses e vidas pessoais, mas tem que existir ordem. Por isso, como disse a poetisa Elisa Lucinda "parem de falar mal da rotina", neste caso, principalmente, ela é importantíssima.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Fraldas (3)

Quanto mais encontro pessoas com filhos na faixa etária da Sofia, mais percebo que o assunto é sempre o mesmo: desfralde. Por isso, quero continuar escrevendo e contando minha experiência, que deu certo.
Quando decidi que Sofia iria tirar definitivamente a fralda, escolhi uma semana em que eu pudesse estar o tempo todo com ela e a auxiliasse no processo. Quero deixar claro que, na época, ela não estava na escola e tudo seria feito por nós em casa. Por isso, quando a data que eu estipulei foi chegando, conversei com ela e deixei que participasse do "ato".
Dias antes, fui com ela até uma loja para comprarmos as calcinhas e desde este dia já ia falando que iria passar um dia inteiro só de calcinha.
Na data escolhida, ela acordou e quando fui cuidar da higiene, levei a calcinha para o banheiro e mostrei para ela, dizendo que iria usar naquele dia. Perguntei o que achava e a resposta foi positiva.
Bom, a partir daí acabou a fralda.
Sofia tinha 2 anos e 5 meses.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Aceitação

Toda vez que falo de gravidez sempre expresso o prazer que senti e a satisfação de estar vivendo aquele momento. Isto resultou numa criança bem aceita no mundo e que sabe disto.
Só que sabemos que nem sempre é assim, muitas vezes a gravidez só é aceita após alguns meses, depois de muito pensar sobre o assunto. Desta forma, logo concluímos que esta criança se sentirá rejeitada pelo mundo e a auto-estima já está abalada. É real este raciocínio, só que não podemos pensar nas relações como uma sentença matemática que é exata e só pode dar um resultado. As relações humanas são diferentes desta exatidão.
Caso alguém tenha sentido que rejeitou a gravidez e tenha se arrependido, demonstre isto claramente. Peça desculpas ao bebê ainda na barriga e mostre que você não estava bem naquele momento. Fale das inseguranças que sentiu, que tudo mudou e porquê. Procure apresentar para ele seus planos e demonstre que é querido e desejado a partir de agora.
Esta atitude minimiza os efeitos negativos que existiram no início e a mãe vai perceber que, até para ela, o efeito vai ser positivo, pois o peso da culpa some com esta atitude.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Homenagem

Hoje, quero escrever em homenagem a uns amigos (irmãos) que estão grávidos. É isto mesmo GRÁVIDOS, pois não é só a mulher que passa por isso. Quero tudo de melhor para esta gravidez tão desejada por todos nós!
Na época que engravidei, eu escrevia um diário e pude colocar a emoção que estava sentindo naquele momento. É como ter uma máquina fotográfica que marca o instante. Na época, escrevi...
"Descobri que estou grávida! É incrível, apesar de estar preparada para isto, eu não tinha, realmente, a dimensão do significado. Parece que tudo mais à minha volta perdeu a importância. Só quero comemorar."
"Ontem, fomos fazer a primeira ultra. Foi emocionante, pois não dá pra ver nada direito, mas deu pra ver o coração pulando e pra ouvir também. Fiquei bastante emocionada e até chorei. Houve um momento que Luis segurou na minha mão. Estamos felizes demais!"
É isso... Quero que estes amigos (irmãos) estejam tão felizes quanto nós estávamos! (Eu sei que estão!)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Fraldas (2)

Lidar com a mudança é complicado em qualquer situação. Temos que nos sentir preparados para encará-la. Imagine se esta mudança vem regada de urina e fezes e, possivelmente, espalhada na sala, no quarto e por toda casa. Parece que o desfraldar é um processo difícil para pais e filhos!
Para que os problemas não sejam tão grandes, existem algumas dicas que nos ajudam a minimizá-los.
1. Primeiro temos que esperar a criança passar do dois anos. Isto é fundamental, pois nesta fase ela já está preparada para enfrentar a separação. Podemos esperar alguns meses, não precisa ser logo depois do aniversário.
2. O dia que escolhermos tirar, tem que ser uma atitude firme. Não dá para tirar de manhã, colocar de tarde, no dia seguinte passar com fraldas... Isto confunde a cabeça da criança e faz com que ela não se posicione diante do que está acontecendo.
3. De noite, ainda vai existir, por um tempo, o uso da fralda. Não dá para ficar de meia em meia hora verificando. É preciso ter certeza do amadurecimento e da diminuição do xixi noturno, para tirá-la.
4. É preciso levar a criança ao banheiro em tempos marcados. Comece com 15 minutos e vá aumentando este espaço de tempo. O que não pode é esquecer, pois no início a criança só percebe que quer ir quando já fez.
5. Elimine broncas e castigos. Quando ela se sujar, mostre que poderia ter pedido, mas não há problemas "vamos limpar tudo e trocar uma nova roupa". Tem que ser amoroso e afetivo o momento.
Desta forma, elas vão passar esta fase sem tantos traumas e nós também. Quando menos esperarmos, estarão pedindo para ir ao banheiro.