terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Papai Noel: verdade ou mentira?

Está é uma questão que gera dúvidas na cabeça de algumas pessoas. Na hora da educação dos filhos, como ninguém quer errar, os pais não sabem o que fazer.
É mais simples do que podemos pensar. Você diz para seu filho(a) que os bonecos não falam? Diz que os bichinhos de pelúcia não estão vivos? Que os personagens como Cinderela, Ben 10, Backyardigans que aparecem nas festas não são de verdade? Isto tudo faz parte da fantasia infantil! É saudável!
Logo, Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e Fada do Dente também! Você não está mentindo só está participando do mundo dele. 
Só que temos que tomar alguns cuidados nesta hora, pois não somos nós que vamos colocar na vida deles estas fantasias, vamos deixar que eles criem e nós vamos respeitar.
Esta semana, estive com Sofia no cinema vendo um filme que mostra alguns destes ícones infantis: Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, Fada do Dente e outros que ela não conhecia como o Sandman, que cuida dos sonhos. A pergunta dela para mim foi:
- Mamãe, o Sandman existe de verdade?
A gente pode perceber que ela não questionou os outros, logo eles são reais para ela. Então, queria saber até onde ir e se era hora de tirar a fantasia, por isso perguntei:
- Por que, você acha que ele existe?
- Eu acho! - Ela respondeu.
- Então, ele deve existir! - Falei.
E foi assim. Até o dia que ela quiser, o Sandman e o Papai Noel irão existir. O dia que ela quiser acabar, nós vamos respeitar.
Transformar nossos filhos em mentirosos, é quando dizemos que não fizemos o que eles estão vendo que fizemos ou pedir sua participação nas nossas mentiras. Sabe aquela do telefone? "Diz que a mamãe não está em casa!" Pois é...
Vejam o filme "A Origem dos Guardiões", ele valoriza a importância desta fantasia que devemos respeitar. Eles vão crescer saudáveis.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

O que Você Quer Ser Quando Crescer?

Esta pergunta é tão comum de se fazer para as crianças! Mas corremos o risco de ouvir: - Adulto, ué?
Achamos engraçado, mas eles não acham. Uma resposta espontânea nos desconcerta.
Para eles é assim mesmo, são literais e quando se trata de escolher o que serão quando crescer as respostas podem ser assim objetivas ou podem passar pela fantasia: - Bailarina de circo; - Astronauta; - Veterinário, mas quero também ser bombeiro; - Médico e advogado...
De onde vem tanta criatividade? É fácil responder, do mundo onde vivem. 
Nós já esquecemos, mas um dia também quisemos ser tantas coisas que cabiam naquele momento, mas agora não cabem mais.
Sem nenhuma frustração, digo que naquela época minha escolha era certa e depois a que fiz também tornou-se. Nossas escolhas, quando somos crianças, partem daquilo que vivemos e do que vinculamos. Não me espanta diversas meninas quererem ser professoras ou meninos jogador de futebol. Onde estas crianças estão vivendo? Com quem elas convivem? Respondendo estas questões vamos descobrir de onde vêm estas ideias.
Vamos, então, estimular nossos filhos para que eles possam escolher bem suas profissões? Claro que ninguém vai sair levando o filho de 5, 8 e 10 anos para teste vocacional, mas que tal deixá-los brincar! Sempre ouvimos que é importante a criança brincar, pois então, mais um ponto para brincadeira. Através dela, a criança vai experimentar o mundo, espelhar sua vida e todas as vivências. Nesta hora, vai se conhecendo, se percebendo e quando menos se espera, descobre o que gosta e suas habilidades.
Vamos cuidar dos espaços infantis deixando-os cheios de fantasias para serem vestidas; brinquedos para serem brincados; papéis, lápis, tinta para serem transformados.
Podem ter certeza que assim estaremos ajudando muito nossos pequenos a escolherem suas profissões, mesmo que ele vá mudar ainda 587 vezes!!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Há 5 anos...

Há 5 anos, minha vida mudava totalmente! Na realidade, eu sabia desta mudança, que já me acompanhava há 9 meses, e achava que tinha domínio sobre o que acontecia, pois era assim em tudo o que fazia. Só que não tinha, na época, noção da proporção que isto iria tomar na minha vida. Tudo acontecia muito rápido!
Havia momentos, em que me assustava, por não ter controle. Talvez este tenha sido o meu primeiro aprendizado: não dá para controlar tudo. Só sei que olhar aquela pessoa nos meus braços dava uma sensação jamais sentida em minha vida. Que amor era aquele? Que amor é este?
Vê-la crescer também assusta, mas ao mesmo tempo sinto-me uma privilegiada por a ter colocado no mundo e poder fazer parte da sua vida.
Espero... e isto é o que os pais sempre fazem: esperam, desejam, almejam... para seus filhos. Por isto, não vou fugir à regra. Espero que ela seja muito feliz na vida, com suas escolhas. Espero poder estar ao seu lado por muitos e muitos anos para poder apoiá-la e ajudá-la sempre que precisar de mim. Espero continuar aprendendo e me modificando com as coisas que ela fala e me mostra.
O mundo, realmente, ganhou um colorido totalmente diferente com sua chegada!
Ter SABEDORIA para viver é uma das coisas mais importantes, pois senão ninguém sabe lidar com amor, dinheiro, saúde... pois a minha SOFIA veio trazendo isto para mim!!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Amamentação (2)

Quando você já está acostumada com a amamentação, sabe como fazer, quais os horários, de quanto em quanto tempo precisa amamentar... pronto, é hora de voltar ao trabalho. A manobra está em conseguir conciliar o horário da criança para que ela não abandone de vez o peito.
Já vi pessoas perdendo o horário de almoço para poder encontrar o filho e dar de mamar; babás que vão até o trabalho das mães, para que o processo não acabe logo; ao chegar em casa, ser a primeira coisa que a mãe faz; e assim seguem outras situações.
Na verdade, estamos sempre criando uma forma de não prejudicar nossos filhos e suprirmos as necessidades deles. Isto é "manobra de circo", mas é importantíssimo. Nossos filhos crescerão bem saudáveis articulados, além de seguros com um vínculo bem estabelecido entre mãe e filho. Não podemos pensar que é um sacrifício em vão.
Então, que tal uma ajudinha do poder público e das empresas privadas nesta hora? Será que não podem aliviar um pouco mais a licença maternidade? Aliviar os horários desta mãe? Só 15 dias a mais na licença maternidade, para quem amamenta?
É sério o momento. Não são reinvindicações de férias prolongadas, até mesmo porque quem passa por este momento, sabe que tudo o que não fazemos é descansar!!
Que num futuro bem próximo, consigamos ser mães e profissionais (com toda competência que já temos) bem resolvidas sem precisar sacrificar nada e sim fazendo as nossas tarefas com tranquilidade.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Amamentação (1)

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é que a criança seja alimentada até os seis meses só no peito, depois entra a alimentação com as papinhas. A criança deve continuar no peito até pelo menos os 2 anos de idade. Só que as realidades fazem com que isto precise ser alterado e muitas vezes transforma este momento num grande drama ou culpa para as mães.
O início da amamentação nem sempre é fácil, até você pegar o jeito, pode cometer alguns erros. Tudo faz parte do processo e apesar de achar que só você passa por isso, não é verdade.
Queremos sempre alcançar o ideal, só que nem sempre é possível. O que fazer, então? A primeira coisa é ter um bom médico ao seu lado para te orientar nos momentos de dúvidas. Estar em contato como outras pessoas que passam ou já passaram por este momento, também é uma estratégia. Agora, é bom também sair do racional e passar para o emocional, por isso converse com seu bebê e vão juntos tentando achar as melhores soluções.
Tire da sua cabeça a imagem das propagandas de amamentação que colocam mulheres lindas, maquiadas e vestidas de branco, sorrindo e amamentando. É sim um momento fantástico, mágico e indescritível, mas também você pode sentir dor, sentir muito sono enquanto amamenta e até dormir.
Enfim, vamos entrar no real e ver que somos humanas sujeitas a erros e dúvidas. Pare para pensar o quanto você quer amamentar seu filho e vá em frente. Vá até onde conseguir!

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Dinheiro (2)

A criança tem que perceber esta relação de uso do dinheiro, para não parecer que as coisas acontecem como mágica: alguém dá o que queremos nas lojas.
Hoje, o nosso cuidado tem que ser maior ainda, pois utilizamos muito os cartões. Como deve ficar isto na cabeça da criança, que não vê o dinheiro?
Explicar para ela como funciona, é importante:
"O dinheiro existe e está no banco."
É simples, não precisa entrar em detalhes que não vão ser compreendidos. Ficar dizendo que não tem dinheiro e comprar outra coisa também os deixa bem confusos. Dizer que "naquele momento não dá para comprar, pois saímos para fazer outras coisas", fica mais claro.
Na verdade, não precisamos ter melindres ao lidar com a educação financeira dos nossos filhos. Da mesma forma que trabalhamos limites e explicamos outras coisas para eles, o dinheiro entra igualzinho. Não pode ser tabu.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Dinheiro (1)

Comecei a mostrar o valor do dinheiro para Sofia, ainda muito cedo. Ela tinha 2 anos quando ganhou um cofrinho e fomos colocando moedas nele. Depois de um tempo, na época do seu aniversário de 3 anos, deixei que ela abrisse o cofre e contamos o que tinha lá. Fomos a uma loja para ela comprar o que podia com o valor, neste caso dava um dvd dos mais baratos. Ela viu uns bonequinhos e quis saber se dava para comprar e dava. Depois, ela foi perguntando pelos diversos brinquedos da loja e eu ia respondendo. No final, levou os bonecos.
Ela ganhou mais 2 cofres, tempos depois. Aí fomos separando as moedas pelos cofres: o que tinha abertura maior ficava com as moedas de 50 centavos e os outros dois dividiam as que sobravam.
Hoje, quando ela vai tomar um sorvete ou brincar nos brinquedos que precisam de moedas, ela vai até os cofres e pega seu dinheiro.
Outro dia, ela viu que precisava tirar bastante, por isso, reclamou e eu disse que era assim mesmo. Ela tentou resolver o problema pedindo para que eu completasse o valor para ela não ficar sem. Claro que não funcionou assim e ela aprendeu que toda vez que tirava, tinha que providenciar colocar mais lá.