terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Fraldas (1)

Quando a criança já está para nascer começa a preocupação em fazer um estoque de fraldas. Elas dominam nosso pensamento durante os dois primeiros anos de vida: mudança de tamanho, a melhor marca, a noturna, a diurna, longa duração para o dia etc.
Depois isto passa, pois vamos nos preocupar com o desfralde. E aí que eu me encontro, Sofia acaba de largar as fraldas!!
Algumas pessoas começam logo após a criança completar os 2 anos, eu esperei um pouco mais e foi ótimo!!
Temos só que tomar cuidado para não fazer isto muito cedo e provocar sofrimento na criança, ela tem que estar preparada para se separar destas "coisas" que saem dela.
A melhor postura é ir familiarizando a criança com a situação. Eu comprei um peniquinho antes dos dois anos e fui deixando Sofia ir se acostumando. Deu certo!!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Acalanto

A criança quando nasce está completamente desamparada e as primeiras relações que estabelece é que vão determinar a sua relação com o mundo. A voz da mãe, que era tão presente durante a gravidez, é o vínculo mais rápido e forte que ela vai fazer com o mundo.
Algumas experiências que vivi foram bem interessantes. Uma delas, foi a de acalmar a Sofia colocando-a com o ouvido no meu peito para que ela voltasse a ter contato com os meus batimentos cardíacos, que eram tão familiares para ela. Outra vez, ela chorava bastante e eu não conseguia acalmá-la, então, coloquei minha boca bem próxima de seu ouvido, falei baixinho que estava ali e que ela poderia ficar calma. Não foi imediato, mas com persistência consegui acalmá-la. Ela sabia quem eu era. Os bebês sempre sabem!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Pai (2)

A presença do Luis em toda gravidez da Sofia foi muito importante para mim. Ele esteve em todas as consultas e ultras que fiz. Isto me deu segurança. Foi bom perceber que realmente havia parceria neste projeto que era nosso.
Para ele foi bom, pois pôde entender o processo e ir se preparando para tudo o que ia acontecer (como se isto fosse possível, mas a gente acreditava).
Entretanto, ele afirma que a "ficha" só caiu quando a viu pela primeira vez. Foi ele que a levou da sala de parto para o berçário e acompanhou todos os primeiros exames que ela fez.
Tenho certeza que seria mais difícil se ele estivesse afastado, só assistindo.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Pai (1)

Todos afirmam que o pai passa a ter ciência do que está acontecendo, quando a criança nasce e ele pode pegá-la. Desta forma, ele consegue concretizar a história. Isto não é nada absurdo, pois a mulher passa 24h sentindo a presença da criança em toda a gravidez e o pai, não. Faz uma grande diferença!
Acontece que isto não impede que ele participe, se aproxime ou tente interagir nesta relação que parece pertencer a apenas duas pessoas.
A voz do pai é percebida pela criança durante o período da gestação. Os carinhos que ele faz na mãe, permitindo um relaxamento e a sensação de prazer nela, também são sentidos pela criança.
Por isso, pais devem participar ativamente e saber que não são meros coadjuvantes.

domingo, 12 de julho de 2009

Nasce uma Mãe (2)

"Um turbilhão de emoções nos envolve durante a gravidez".
Todo mundo já deve ter ouvido esta frase, mas ouvir é diferente de sentir, pode ter certeza. Quando comecei a perceber o que acontecia comigo, que uma simples situação que me deixaria triste ou aborrecida, me levava às lágrimas, percebi o que aquilo significava. O pior é que achamos que não podemos nos sentir assim, pois o bebê vai sentir também. A culpa de sentir raiva, tristeza, dúvidas ou qualquer outro sentimento destes (que tentamos fingir que não fazem parte da nossa vida) é enorme.
Vamos começar a pensar melhor sobre isto. Será que quando eles nascerem, nós também não demonstraremos estes sentimentos? Será que eles não irão perceber nossa tristeza quando estiverem fora da nossa barriga? Claro que vão, logo, temos que tomar uma atitude: ou seremos falsas a vida toda, fingindo que isto não ocorre ou seremos humanas e faremos com que nossos filhos percebam que tudo isto é normal em uma pessoa.
Eu optei pela segunda hipótese e resolvi, então, conversar com minha filha toda vez que um sentimento mais forte aparecia. Acho que desta forma ajudei para que ela me perceba melhor como pessoa e eu também.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

(Um Parênteses na Gravidez)

Hoje, não posso perder a oportunidade de escrever sobre a experiência que vivi com Sofia na sala de espera da pediatra. Lá estavam mais dois meninos da mesma faixa de idade da Sofia, de 1 a 2 anos. Quando chegamos, um deles mostrou seu brinquedo para Sofia e falou: "Não". A mãe, imediatamente, chamou sua atenção. Em seguida, Sofia foi beber água e disse a mesma coisa. Uma das mães falou que o filho fazia isto o tempo todo e comentou como eles eram egoístas nesta idade. A pergunta que sempre ouço, veio logo em seguida: "Ela é filha única?".
Pois bem, mesmo que eles tivessem vários irmãos ou frequentassem a escola desde o berçário, também teriam esta demonstração de "egoísmo". Só que, na verdade, isto não existe, eles não são egoístas, são egocêntricos, ou melhor, o mundo gira em torno deles e não existe a menor noção do que é dividir. O mundo é totalmente deles.
Esta fase vai passar com certeza, mas tem que ser trabalhada por nós, pais e demais responsáveis. Atitudes como a da mãe do menino no consultório, que mostrou para ele que Sofia poderia pegar seu brinquedo e que não estava brigando com ele, ajudam ao processo de passagem deles por esta fase. Ninguém precisa ficar desesperado, é só educar.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Nasce uma Mãe (1)

Quando eu engravidei, logo pensamos no nascimento de uma criança, mas na verdade, naquele momento nascia uma família inteira nova. Eu percebi o nascimento claro de uma mãe. Busquei várias informações sobre gravidez e tudo o que iria me acontecer a partir daquele momento.
Sempre que me envolvi em algo importante, a primeira coisa que fazia era estudar sobre o assunto. Por que agora seria diferente?
Desta forma, tenho certeza que fiz com que Sofia percebesse que era bem vinda.
O cuidado que temos de querer entender as mudanças que ocorrem e como cuidar deste momento da melhor maneira, ficarão guardados no inconsciente da criança e fará com que ela se sinta aceita por este mundo exterior. Isto é um bom começo!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Vínculos

Desde o primeiro momento que descobrimos a gravidez e passamos a pensar nela e no ser que está dentro de nós, foi efetuado o vínculo. Claro, que tudo o que sentimos e pensamos é também vivido pelo nosso bebê, mesmo antes de sabermos que ele está lá, mas quando passamos a nos relacionar com ele, a ligação afetiva passará a existir.
Os vínculos são essenciais no processo de aprendizagem e a partir de agora, as mães são responsáveis por estes primeiros vínculos estabelecidos pelo bebê. É bom que os vínculos com ele sejam positivos. Estar em constante diálogo, não é maluquice, mas sim a possibilidade de mostrarmos a ele o que estamos sentindo e vivendo, de uma forma bem clara.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Primeiros momentos

A gravidez é sempre uma grande surpresa na vida das pessoas. Nem o fato do casal já estar tentando há algum tempo, tira o fator surpresa. O mais interessante é que por mais que estejamos preparados, tudo nos é novo. Isto talvez seja o melhor e o pior da gravidez: constantes surpresas. Mas não devemos nos desesperar, nada como trocar idéias e conversar com profissionais e pessoas que já viveram este momento.