Esta pergunta é tão comum de se fazer para as crianças! Mas corremos o risco de ouvir: - Adulto, ué?
Achamos engraçado, mas eles não acham. Uma resposta espontânea nos desconcerta.
Para eles é assim mesmo, são literais e quando se trata de escolher o que serão quando crescer as respostas podem ser assim objetivas ou podem passar pela fantasia: - Bailarina de circo; - Astronauta; - Veterinário, mas quero também ser bombeiro; - Médico e advogado...
De onde vem tanta criatividade? É fácil responder, do mundo onde vivem.
Nós já esquecemos, mas um dia também quisemos ser tantas coisas que cabiam naquele momento, mas agora não cabem mais.
Sem nenhuma frustração, digo que naquela época minha escolha era certa e depois a que fiz também tornou-se. Nossas escolhas, quando somos crianças, partem daquilo que vivemos e do que vinculamos. Não me espanta diversas meninas quererem ser professoras ou meninos jogador de futebol. Onde estas crianças estão vivendo? Com quem elas convivem? Respondendo estas questões vamos descobrir de onde vêm estas ideias.
Vamos, então, estimular nossos filhos para que eles possam escolher bem suas profissões? Claro que ninguém vai sair levando o filho de 5, 8 e 10 anos para teste vocacional, mas que tal deixá-los brincar! Sempre ouvimos que é importante a criança brincar, pois então, mais um ponto para brincadeira. Através dela, a criança vai experimentar o mundo, espelhar sua vida e todas as vivências. Nesta hora, vai se conhecendo, se percebendo e quando menos se espera, descobre o que gosta e suas habilidades.
Vamos cuidar dos espaços infantis deixando-os cheios de fantasias para serem vestidas; brinquedos para serem brincados; papéis, lápis, tinta para serem transformados.
Podem ter certeza que assim estaremos ajudando muito nossos pequenos a escolherem suas profissões, mesmo que ele vá mudar ainda 587 vezes!!
Com certeza Mônica!
ResponderExcluirAinda acrescentaria que devemos ampliar ao máximo a gama de possibilidades nas brincadeiras deixando nossos filhos experimentarem brinquedos diversos, como por exemplo, comprar carrinhos para meninas e panelas para meninos. Nossa cultura tem a insistência de classificar brinquedos e brincadeiras por gênero, limitando a atuação dos nossos pequenos. Bjs
Assino embaixo, Bia. Outro dia, Sofia brincava com uma amiga e um amigo. Ele estava dando mamadeira para a boneca, enquanto Sofia ia para aula de flauta (imaginária) e a outra menina fazia uma atividade, na suposta casa deles. Fantástico!
ResponderExcluirMônica, o meu desejo é que meu filho seja capaz de fazer as próprias escolhas. E tento lhe mostrar uma gama de opções e colocá-lo numa escola que possa ajudá-lo a abrir seus horizontes.
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